TFMUC enfeitiçou o recinto e a TMUC não deixou voltar atrás

TFMUC enfeitiçou o recinto e a TMUC não deixou voltar atrás

Tuna feminina de Medicina abriu as Noites do Parque da Queima das Fitas 2018 com uma atuação que “demonstrou a qualidade a que a tuna já habitou”. O encerramento da noite ficou a cargo da TMUC que levou os fitados de medicina às lágrimas. Texto por Eduarda Mendes. Fotografias por Eduarda Mendes e Pedro Dinis Silva

A Tuna Feminina de Medicina da Universidade de Coimbra (TFMUC) abriu o palco principal na primeira Noite do Parque da Queima das Fitas 2018. A atuação, que estava prevista começar as 22h45, iniciou-se às 23h50. Verificou-se assim um atraso de mais de uma hora.

A performance da tuna, criada em 2000 e composta por alunas de Medicina e Medicina Dentária da Universidade de Coimbra (UC), contou com uma plateia reduzida. Entre o público que assistia encontrava-se Mafalda Flórido, aluna de Farmácia Biomédica da Faculdade de Farmácia da UC e membro integrante da Phartuna – Tuna de Farmácia de Coimbra, para quem este tipo de exibições não é estranha. Mafalda diz ter assistido “a muitas performances da TFMUC nos últimos anos” e que esta atuação “demonstrou a qualidade a que a Tuna já habituou”.

Para Maria João Almeida, que frequenta o curso de Direito da Faculdade de Direito da UC, esta foi a primeira vez que assistiu à atuação de uma tuna e não ficou desiludida. A estudante gostou e pretende “voltar a assistir”. Já nas palavras de Rita Mortinho, uma aluna do curso de Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa que já tinha assistido a atuações de outras tunas, “a energia académica acaba por ser sempre a mesma nas atuações de todas as tunas”.

Depois das atuações da TFMUC, Marta Carvalho, Seu Jorge e Blaya, o encerramento da noite no palco Forum Coimbra ficou a cargo da Tuna de Medicina da UC (TMUC). A tuna masculina criada em 1994 iniciou a sua atuação pelas 04h55.

Foi com uma plateia bastante mais preenchida do que a da TFMUC que a TMUC subiu a palco. Durante toda a atuação a interação com o público foi evidente. Uma das músicas tocadas pela tuna, “Briosa”, apelou a que os estudantes apoiassem a Académica no seu último jogo, decisivo para a subida à I Liga.

Luís Oliveira, estudante de Medicina na FMUC, veio ver a tuna por frequentar a mesma faculdade e por já ser um hábito “vir todos os anos”. Também Amanda Dias, aluna de Medicina da FMUC, faz questão de assistir todos os anos à atuação da tuna masculina da sua faculdade. Segundo Amanda Dias, “é sempre bom ver os finalistas e celebrar com eles”.

“Todos os anos a atuação da TMUC é ótima”. Quem o diz é Francisco Meco, aluno de Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da UC. Para o estudante, vale sempre a pena ver a TMUC que, na sua perspetiva, “é a melhor tuna da UC”.

A atuação terminou com a chamada ao palco dos fitados de Medicina. Os futuros médicos abanaram as suas fitas ao som da “Balada”, uma das canções caraterísticas da TMUC. A emoção não se fez esconder, tendo os alunos chorado ao sentir que o seu percurso académico chegou ao fim.

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