Hip- hop e rap dominam Palco Secundário

Hip- hop e rap dominam Palco Secundário

Ciclo de concertos anima fãs do estilo musical. Luzes da QF’18 foram  mecanismo de promoção para artistas ainda pouco reconhecidos. Texto por Filipa Vieira. Fotografias por Carlos Almeida e Filipa Vieira

Por entre as rimas e ritmos daquela que, neste dia, foi uma atmosfera de hip-hop tuga, o público dispersou, apenas para regressar na última atuação do cartaz, Ésse Print. Nina, responsável por abrir o ciclo de concertos, é estudante de Estudos Artísticos na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. O mesmo afirma que este foi o evento mais sério em que participou e encara-o como uma “oportunidade para chegar a mais pessoas e conseguir furar o meio”.

Com o tema “Selva”, Menfis X Mate iniciaram a sua performance e atraíram mais caras num palco mais iluminado. Por entre as conversas paralelas que se ouvem no público, Maze realiza a sua primeira atuação ao vivo. Apesar de “não ligar muito a este estilo de música”, Maria Rodrigues, antiga estudante de Solicitadoria no Porto, considera que “o concerto não foi mau” e que a organização da QF’18 é “diferente do Porto, porque é mais civilizada”.

Para a sua atuação, MC Ruze decidiu interpretar alguns dos trabalhos mais antigos para elucidar o público mais recente do seu percurso. MC Ruze abriu o concerto à capela, perante um público mais numeroso. João Lourenço, estudante de Contabilidade no Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra, caraterizou o espetáculo como “impecável” e considera que a falta de agitação no Palco Secundário se deveu à atuação de Vini Vici no Palco Forum Coimbra por esta última “atrair mais pessoas”.

“Poucos mas bons”, foi assim que o autor de Jackpot BCV caraterizou o ambiente em que atuou. Já com um albúm de estúdio editado, “Underdog”, Jackpot BCV também arriscou à capela, ainda que diante de um público restrito. No entanto, Paula Carvalho, estudante de Línguas e Humanidades em Leiria refere que apesar de não conhecer o artista, o concerto foi do seu agrado.

O cessar dos concertos no palco principal contribuiu para a revalorização do Palco Secundário. Por isso, no final da noite, Ésse Print, em colaboração com Tribal99, abre num recinto mais cheio e com um ambiente mais vibrante. O espetáculo contou com um tema que Ésse Print criou em homenagem à sua mãe e com uma performance de ‘beat box’.

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